Mangás e Cartas

Lançado em março de 1997 no Japão, o mangá surgiu pouco tempo depois dos primeiros jogos Pokémons devido à sua aceitação pelo público. A primeira história em quadrinhos dos monstrinhos de bolso é chamada simplesmente de Pocket Monster, mostrando uma jornada engraçada de um treinador com seu Pikachu e sua Clefairy. Com os desenhos dos Pokémons mais realistas, o mangá passou a ser chamado de Pokémon Special e começou a mostrar aventuras baseadas nos jogos Pokémon, com vários personagens já conhecidos. As setes sagas desse mangá possuem os mesmos nomes dos jogos e mostram principalmente o personagem que nós controlamos. No primeiro volume, na saga Red, Green & Blue, por exemplo, vemos a história do treinador Red, da cidade de Pallet, que também conhece os treinadores Green e Blue.

Existem mangás que também não possuem tanta relação com os jogos. Em Pokémon Diamond and Pearl Adventure!, Hareta é o neto adotivo do professor Rowan que tem a missão de encontrar o Pokémon lendário Dialga. Também há mangás baseados no anime, em filmes, e até em jogos spin-offs como Mystery Dungeon e Colosseum.

Lançado também em 1997, um outro produto Pokémon muito conhecido é o Trading Card Game, cartas com o qual duas pessoas podem batalhar e trocar. Colecionando e possuindo 60 cartas, completando um deck, uma pessoa pode começar a criar estratégias e até se inscrever em campeonatos. Existem vários tipos de cartas e expansões. Além de Pokémons, treinadores, itens e elementos também estão estampados nas cartas.

Depois dos jogos e do anime, o Pokémon TCG é a franquia que mais lucra com os monstrinhos de bolso. Até julho de 2006, 14 bilhões de cartas já haviam sido vendidas. Com o sucesso, dois jogos para o Gameboy foram lançados envolvendo cartas e Pokémons. Dois anos depois do lançamento, as cartas Pokémon chegaram aos Estados Unidos e caíram no gosto do público definitivamente, chegando até no Brasil, onde fazem sucesso até hoje.

O TCG também é uma das franquias envolvendo Pokémons mais criticada por céticos e religiosos, que afirmam a ligação entre o sucesso e o satanismo.